12 de outubro de 2012

Tradução – Artigo do The Hollywood Reporter sobre festa de Lotus



O The Hollywood Reporter esteve presente na festa do Lotus para a imprensa ontem e fez um artigo super legal sobre o álbum. Abaixo, você pode conferir a íntegra da tradução, cujo artigo em inglês pode ser lido aqui.
Ouvir um álbum enquanto o artista que o gravou está a poucos metros de distância pode ser uma experiência constrangedora. Devemos bater palma depois de cada música? Quanto as balançadas de cabeça se tornam excessivas? É falta de educação levantar no meio da sessão para ir ao banheiro? E para ir ao bar?
Por outro lado, é uma oportunidade rara para o artista apresentar de verdade a visão que tiveram – falar sobre cada faixa, como ela surgiu e o que o álbum significa como uma coleção coerente de pensamentos e emoções colocadas em cima de uma melodia e letras. É preciso uma certa habilidade para comandar esse tipo de apresentação - não só na hora de chamar seus admiradores como também na hora de transformar um ambiente intimista em um evento grandioso.


Nesse cenário, Christina Aguilera não tem problema nenhum em dizer “vai, eu!”. É parte do motivo de ela ter vendido dezenas de milhões de álbuns, ganhado 4 Grammy Awards e conquistado um bem remunerado trabalho de celebridade chefe no The Voice da NBC. E agora, aos 31 anos de idade, ela prontamente confessa (para uma sala cheia de jornalistas, produtores de TV e executivos da gravadora): “Tenho orgulho de ser a estrela pop que sou”.
A prova está no 5º álbum completo de Aguilera, Lotus (ela lançou 7 álbuns desde a estreia em 1999, incluindo um em espanhol e uma coletânea de Natal), oo qual ela conceituou na festa realizada no House Of Rock de Santa Monica como “um ciclo completo”.
Ao unir-se novamente com o fazedor de hits Max Martin, com quem Aguilera trabalhou no começo da carreira [nota do ilove: essa informação é equivocada], e completando o ciclo de colaborações com as estrelas do The Voice CeeLo Green e Blake Shelton (embora esse último ainda não tenha gravado a parte dele na música), ela descreve o produto final como “o resultado de um trabalho feito com amor” e “a volta mais recente em uma estrada longa”. Aguilera nos disse na quarta à noite: “Eu tive sucessos nas rádios e tive sucessos fora das rádios – tudo o que importa é a criatividade e a forma de expressá-la. Aprendi muita coisa”.
Realmente, você pode encarar Lotus como um flerte com cada um dos trabalhos anteriores de Aguilera. Existe a sensualidade proclamada de “Genie In A Bottle” e “Dirrty” em faixas como “Your Body” (originalmente se chamava Fuck Your Body, ela nos contou sobre a composição Maxtina da música); a vulnerabilidade de Beautiful em “Sing For Me”, que Aguilera chama de “uma música para um vocalista de verdade”; o clima de “You Lost Me” em outra composição de Sia, “Blank Page”; e a empolgação de “Fighter” na grandiosa produção de Alex da Kid, “Cease Fire”.
“Eu me arrisco”, disse Aguilera, mencionando o álbum Stripped, de 2002, como “a primeira vez que pude ser eu e arrancar todas as minhas camadas”. Na época, ela disse, “eu estava taxada dentro de um estereótipo. Fui lançada na época da imensa explosão pop – com as boy bands e Britney, que supostamente era minha rival. Tinha muita especulação da mídia e muita polêmica, o que parece sempre me seguir. É o que é”.
Lotus simboliza o renascimento de Aguilera, agora mãe do filho Max, que explica ter escolhido esse nome porque “representa a flor indestrutível – aquela que resiste o teste do tempo”.
É um objetivo ousado para um álbum, mas ao olharmos para a sala cheia de pessoas importantes da indústria musical, guarda-costas e chefões influentes – entre eles, produtores de Chelsea Handler, American Idol e do American Music Awards, além de membros do Time Xtina como Irving Azoff, presidente da RCA Tom Corson, o chefe musical da CAA Rob Light, o advogado Eric Greenspan e o produtor executivo Ron Fair, que contratou Aguilera ainda adolescente – uma coisa é clara: o entusiasmado aplauso era pra valer.

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